23/08/2012 13h12
AS MULHERES POETAS NA LITERATURA BRASILEIRA (25)
LÚCIA SANTOS (1964) poeta maranhense, cursou teatro e ao lado de atores, músicos e poetas, roteirizou e apresentou vários recitais performáticos, como: Batom Vermelho, Eros&Escrachos, Ménage à Trois, Papas na Língua e Nu Frontal com Tarja. Participou de algumas coletâneas e publicou Quase Azul Quanto Blue(1992) Batom Vermelho (1998) e Uma Gueixa pra Bashô (2006), livro de haicais com apresentação da poeta Alice Ruiz. CILADA
EQUAÇÃO
LINGUAGEM
DOMESTICA
SANDRA SANTOS (1964) nascida no Rio Grande do Sul, estreou cedo: com 15 anos publicou o primeiro livro (1º lugar Concurso Literário Centenário SLG, “Crônicas de Minha Cidade” 1979). Desde então, vem espalhando crônicas, contos ou poemas pela web, em antologias, sites ou revistas literárias. Costuma dizer que sua biografia “está na memória de quem esteve comigo”. Métrica meu verso não tem pé não é prece nem lamento
não é tese nem testamento nem tanca nem haicai nem copla nem rubai
nem soneto nem barroco nem balada nem barcarola nem beira-mar
não é satírico nem dramático não é heróico nem didático
não é sáfico não é silva mas é dos santos: batológico bestialógico a brasileirar
O Capote o capote testemunhava o capote vestia um prego enferrujado o capote em luto mudo e o general ................................................................... um anjo soletra meus versos
ao pé, duvido .......................................................................... O melhor poema Ainda será escrito
Não será de luto Nem será de amor
Em tinto sangue Penderá das vinhas
Notas de cabeça Em pergaminhos nus
CHRISTINA RAMALHO (1964) poeta carioca, artista plástica, professora universitária e ensaísta. Estréia em livro com Musa Carmesim(1998) poemas de sondagem do universo feminino. Tem participado de antologias (Versos Diversos e Caleidoscópio), congressos e publicado artigos em revistas especializadas. Outro título de sua obra poética: Laço e Nó (2000). Palco
Oboé O corpo apalpa Mas, de repente, A carne branca Derrama música
CANTO I - CORPO VIAJANTE Aconchego Minha língua me lambe todos os dias gata que me banha de sossego entre sotaques e já sem medos me aninho nas cores de seu aconchego ROSANE CARNEIRO poeta carioca, é redatora, mestre em Literatura Brasileira e integrou diversas antologias.Coordenou encontros poéticos (Ponte de Versos e Poema Expresso) e teve poemas publicados na revista Poesia Sempre. Já publicou Excesso (1999), Prova(2004) e Corpo Estranho (2009). Plataforma Entre a realidade e o que se gosta, toda e qualquer faixa se mostra morta. Não há sentidos nas zonas subterrâneas. Ultrapasse. Esse é o destino. ............................................................................... DO CORPO fazer miséria Corpo e Catedral Vidro que não se restringe ao frágil encontro fosse eu de aço e tudo estaria pronto mas sou areia sólida em puro magma depois daquele gosto estilhacei e só quero a pedra, a pedra, a pedra : meu criminoso
Publicado por Rubens Jardim em 23/08/2012 às 13h12
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