Rubens Jardim

A poesia é uma necessidade concreta de todo ser humano.

Meu Diário
21/01/2019 02h25
SE A VIDA TE OFERECE UM LIMÃO, FAÇA UMA LIMONADA.

Hoje de manhã, na casa do mato, em Cotia, a Ana resolveu ir atrás de uma foto do Chris pequenininho. Acabou não achando. Mas eu me diverti reencontrando coisas que até Deus duvida. Essa foto, por exemplo, mostra parte de nossa família (eu, thiago, chris, ana e nossas huskies, amanda e natasha) trinta anos atrás.Os outros filhos que a Ana trouxe na bagagem, Gu, Minho e Tuca não estavam em casa. É interessante lembrar um fato que determinou mudanças significativas em nossas vidas. Morávamos na Vila Mariana e tínhamos que deixar o apto que era espaçoso e confortável. Fomos ver alguns na mesma região, eram bem menores e bem mais caros. Uma espécie de sinuca de bico. Foi aí que descobri em anúncio de jornal (aquela época era assim) essa casa na Fernando Nobre, em Cotia. Fomos até lá e ficamos encantados com tudo: localização, preço, dimensão. Tinha 4 quartos na parte superior, uma sala com lareira e um espaço muito gostoso pra gente tomar sol. E morar nesse palacete estava mais barato do que morar em um apto de 2 dormitórios na Vila Mariana. Fechamos negócio, assinamos contrato e vivemos alguns anos lá pagando aluguel. E foi essa experiência, marcante em todos nós, que fez com que, pouco depois, comprássemos um terreno onde construímos nossa casa do mato. Demoramos 4 anos para erguê-la. Nesse período, fomos viver (eu, ana e chris) com meus pais. E eu virei um cara que contratava pedreiros, frequentava demolições e acompanhava as obras. Claro que tomando cachaça, varias vezes, com esses companheiros que colocaram de pé nosso sonho. Até hoje agradeço a todos que passaram por lá, contribuindo com ideias, palpites, sugestões..Sintam-se homenageados, meus queridos João, Juvenal, Lorival, seu Antonio. Sem a boa vontade e o trabalho criativo de vocês nada disso teria acontecido. Fico emocionado por termos conseguido manter, aos trancos e barrancos, uma relação fraterna e companheira. Vocês, como nós, também tiveram a oportunidade de inventar e se aprimorar na profissão. Fiquem certos de que as mãos de vocês continuam presentes em cada tijolo, em cada dormente, em cada reboco. Saudades, admiração e gratidão por tudo o que vocês fizeram por nós.


Publicado por Rubens Jardim em 21/01/2019 às 02h25

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